Dani Nolden, Shadowside: "metal não é som só pra homem"

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A Rádio WebRoots conversou com a bela vocalista do grupo Shadowside. O Shadowside de Santos (SP), em atividade desde 2001, toca pela primeira vez em Belo Horizonte. O show acontece no domingo, às 15hs, pelo Stone Metal Fest. Dani Nolden falou sobre diversos assuntos, além da grande expectativa para este show inédito.
RÁDIO WEBROOTS: O Shadowside tem data marcada para tocar pela primeira vez em Belo Horizonte no Stone Metal Fest. O que o público daqui pode esperar deste show inédito?
DANI NOLDEN: Os fãs de Belo Horizonte podem esperar um show arrasador, com muita energia e um set list especial! Estamos muito animados por essa apresentação e tocar em Minas Gerais é algo que eu queria fazer há muito tempo pois parte da minha família veio daí. Vamos fazer valer a pena o tempo que o público teve que esperar para que finalmente tocássemos na cidade!
RWR: Nas composições de vocês, quais assuntos vocês preferem abordar, tem algum em especial?
DANI: O dia-a-dia, pensamentos, medos, ideais, desvios de personalidade, tudo de bom e ruim que existe dentro de nós... Resumindo, a vida. Gosto de escrever sobre o que acontece comigo e com o que se passa entre meus amigos, família, sobre coisas que me fazem pensar. Como em In the Name of Love, que é sobre violência doméstica, sobre uma distorção perversa do que é amor, de um lado alguém que justifica ações violentas e abusos dizendo que é porque ama demais, de outro alguém que encontra desculpas para justificar o comportamento de quem abusa ou que não sai da situação por medo ou pela própria visão deturpada de um relacionamento, talvez pelo trauma dos abusos. Waste of Life é sobre a manipulação da grande massa, enquanto My Disrupted Reality é como a realidade pode ser apenas um ponto de vista. Essa música específica fala sobre fantasmas. Quem acredita neles ou viu um, tem certeza que eles são reais. Quem não acredita vai chamar quem viu um de louco e a realidade de um nunca será a mesma que do outro. No Inner Monster Out, as letras são uma verdadeira viagem dentro da mente humana com todas as perversões, distúrbios e virtudes, mostrando que todos nós temos um pouco de loucos e que isso é que é ser normal.
RWR: É evidente o crescimento da participação feminina no metal, tanto na imprensa especializada, quanto freqüentando os shows e também tocando. O que você acha que incentiva essa participação tão crescente?
DANI: Eu acredito que o sucesso de bandas com mulheres acaba incentivando essa participação feminina em todas as áreas do metal. Muitas da minha geração começaram a escutar metal pelo sucesso do Nightwish, por exemplo. Todas as meninas daquela época queriam ser a Tarja Turunen e isso as levou a conhecer outras bandas, gostar do estilo, formar outras bandas, trabalhar na área... Muita gente pensa que os homens eram fechados, machistas, mas a realidade é que as meninas simplesmente não tinham muito interesse em metal até pouco tempo atrás.
Leia a entrevista completa na Rádio WebRoots...

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